sexta-feira, 22 de julho de 2011

ONLINE/OFFLINE





(AS REDES SOCIAIS E A MISTERIOSA GUERRA DAS SENSAÇÕES).






«Estamos sós com tudo aquilo que amamos».
                                                       (Novalis)
Ainda agora regressei ao “espaço virtual” e já estou farto deste jogo demasiado interactivo das redes sociais (facebook, mySpace, twitter, Hi5, linkedin, flixster – a lista, essa, seria verdadeiramente interminável), aí onde o que interessa não é tanto chegar a onde quer que seja, mas simplesmente navegar e deslocar-se indefinidamente, não só na expectativa de alcançar alguns níveis de satisfação pessoal, mas também na expectativa, ainda que virtual, de exorcizar algumas das muitas limitações e insuficiências do real, já que tanto é por aqui que “toda a gente passa", como é por aqui que não passa ninguém. Na prática, o que parece acontecer é que tal como estar desligado (offline) é uma grande ameaça, também estar conectado (online) «é estar verdadeiramente fodido», por isso, que venha o diabo e escolha a melhor opção. Quanto a mim voltarei novamente daqui a mais umas horas ou dias ou semanas ou meses. Agora vou mas é sentir a escala reduzida das grandezas naturais e respirar o ar puro das mais baixas camadas da atmosfera onde um dia fomos (quase todos) habituados a viver...
A 1
1. manhã de chuva
<>
                                          2. noite de tempestade
<>
 
                               3. caminhada no deserto
                               A. 23 (cores, v.d).
                               2011
                               Eusébio A.